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[08:44, 21/10/2025] Elaine Romão: A Procuradoria de Justiça emitiu parecer favorável à manutenção da liminar que decretou a prisão temporária de Alessandro Neves dos Santos Ferreira, acusado de assassinar Sarah Picolotto dos Santos, crime que chocou Ubatuba em agosto deste ano. Homem segue foragido.
No documento, datado de 20 de outubro de 2025, o órgão afirma que o investigado “não se trata de pessoa simplória e jejuna na seara criminal”, ressaltando que Alessandro possui passagens anteriores por roubo e tráfico de drogas. A Procuradoria, que acatou um pedido do Ministério Público de Ubatuba, reforça ainda que a vítima era uma mulher em situação de vulnerabilidade, “envolvida com álcool e drogas”, o que exige especial atenção da Justiça.
O parecer destaca que a manutenção do acusado em liberdade representaria “uma espécie de passaporte à impunidade”, com risco de destruição de provas e intimidação de testemunhas.
O Ministério Público defende que a prisão temporária é imprescindível para o avanço das investigações, já que Alessandro não possui endereço fixo. O órgão aponta também que a decisão anterior, que havia colocado o suspeito em liberdade, “sinaliza equivocadamente à sociedade que a vida da vítima pouca ou nenhuma importância possui”.
Entenda o caso
Sarah Picolotto desapareceu e teve o corpo encontrado cinco dias depois, em uma área de mata no bairro Rio Escuro, em Ubatuba. O acusado, Alessandro Neves dos Santos, confessou o homicídio a um amigo e indicou à polícia o local onde havia escondido o corpo.
Segundo o inquérito, o crime ocorreu após Alessandro manter relação sexual com a vítima e, em seguida, enforcá-la e abandonar o corpo em local de difícil acesso.
Apesar da confissão e das evidências, Alessandro foi solto após audiência de custódia, o que causou forte repercussão e indignação na cidade. Posteriormente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu recurso do Ministério Público e decretou novamente a prisão temporária do acusado, que segue foragido desde então.
[08:44, 21/10/2025] Elaine Romão: Foragido