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Dezessete pinguins-de-Magalhães, reabilitados pela equipe do Instituto Argonauta no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD), em Ubatuba, voltaram ao mar nesta quarta-feira (5).
A soltura foi realizada em alto-mar, a cerca de 120 quilômetros da costa, em uma área próxima à corrente do Brasil, que segue em direção ao sul e favorece o retorno dos animais ao seu ciclo migratório natural.
Conforme o Argonauta, a maioria dos pinguins chegou ao litoral norte paulista durante o inverno, trazida por correntes frias vindas do sul do continente. Enfraquecidos, muitos encalharam nas praias da região e foram resgatados pelo instituto. Os animais foram encaminhados ao Centro de Reabilitação em Ubatuba, onde passaram por um processo de reabilitação que inclui cuidados veterinários intensivos, alimentação adequada e monitoramento diário.
Beatriz Barbosa, bióloga e coordenadora do Instituto Argonauta, explica que os animais, cansados, encalham na faixa de areia. “Os pinguins chegaram cansados e desnutridos após longas viagens, muitos encalham nas praias enfraquecidos, com sinais de hipotermia e desidratação. No CRD, os animais receberam cuidados veterinários intensivos, alimentação adequada e acompanhamento diário até recuperarem peso, estarem com a plumagem impermeável e comportamento ativo, condições essenciais para sobreviver em mar aberto”.
No Litoral Norte, o Instituto Argonauta é responsável pelo trecho, que compreende o monitoramento entre São Sebastião e Ubatuba. A soltura contou com apoio do Aquário de Ubatuba e com o suporte operacional da Mineral Engenharia e Meio Ambiente, durante as atividades de campo e transporte. Em caso de avistamento de animais marinhos, o instituto orienta que a população entre em contato com as equipes de monitoramento locais.