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Moradores do bairro Angelim, em Ubatuba, vivem dias de transtorno após as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário realizadas pela Sabesp. Com a chegada das chuvas, o cenário piorou: diversas ruas estão tomadas por lama, e carros têm atolado, dificultando a locomoção e comprometendo o direito de ir e vir da população.
Os relatos de quem vive na região indicam que o problema é generalizado. “Tem rua que a gente não consegue nem sair de casa. Carros atolam, a pé é quase impossível andar, e quando chove forte, a lama toma conta de tudo”, contou uma moradora à reportagem.
O caso do Angelim se soma a uma série de reclamações que vêm sendo registradas em outros bairros do município. Nas últimas semanas, moradores de regiões como Itaguá, Maranduba, Perequê-Mirim e Estufa II também denunciaram as más condições das vias após as intervenções da Sabesp, com ruas esburacadas, desniveladas e sem recomposição adequada do pavimento.
Nas redes sociais, as críticas se multiplicam e a principal queixa é a falta de recuperação das ruas após as escavações. Moradores afirmam que, após a passagem das equipes, o solo é coberto apenas com terra ou areia, o que rapidamente se transforma em lama com as chuvas.
A Rádio Costa Azul FM entrou em contato com a Prefeitura de Ubatuba para saber se há fiscalização sobre as obras realizadas pela Sabesp e também procurou a própria companhia para comentar as reclamações dos moradores. Até o momento, não houve retorno de nenhum dos dois órgãos.
O problema é recorrente e tem afetado diferentes regiões de Ubatuba, especialmente em períodos de chuva, quando o impacto das obras inacabadas e da falta de recomposição das vias se torna ainda mais evidente. Enquanto isso, os moradores do Angelim seguem enfrentando dificuldades para circular, aguardando providências das autoridades responsáveis.