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Uma moradora de Ubatuba denunciou nas redes sociais a morte de sua cadela, durante um procedimento de castração realizado no Centro de Referência Animal (CRA) do município. Segundo o relato, o caso ocorreu no dia 3 de novembro.
De acordo com a publicação, a cadelinha Flor tinha um ano e era saudável. A tutora relata que, poucos minutos após o início da cirurgia, foi informada de que o animal havia sofrido uma parada cardíaca no final do procedimento. “Ela não voltou viva”, escreveu.
No depoimento, a moradora também afirma que não recebeu orientação prévia sobre a necessidade de exames antes da castração e a anestesista teria dito que a causa da morte estaria relacionada à falta desses exames. A tutora contesta a afirmação, alegando que não foi informada sobre nenhum protocolo pré-operatório obrigatório.
A tutora afirma que, desde então, tem solicitado o prontuário médico, a ficha anestésica e a identificação dos profissionais envolvidos, mas não obteve retorno do CRA. Na publicação, a moradora ressalta que a intenção não é atacar profissionais, mas alertar para a falta de transparência e de protocolos no serviço público de castração.
A Rádio Costa Azul entrou em contato com a Prefeitura de Ubatuba, sobre o caso. Por meio de nota, a prefeitura disse que “o procedimento de castração foi realizado com anestesia inalatória, seguindo todos os protocolos técnicos e de segurança recomendados. Antes da cirurgia, a tutora recebeu todas as instruções e assinou os documentos prévios obrigatórios, incluindo o termo de consentimento, os questionários sobre exames realizados e saúde do animal e o formulário referente à microchipagem. Infelizmente, ocorreu uma fatalidade durante o atendimento”.
A prefeitura disse ainda que foi orientado que a solicitação da documentação clínica deveria ser feita formalmente, conforme previsto em norma e documentos referentes ao atendimento já foram devidamente encaminhados a tutora.