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A Prefeitura de Ubatuba emitiu um alerta à população após registrar casos da doença conhecida como Síndrome Mão-Pé-Boca no município. Embora os pacientes estejam sendo monitorados, o órgão reforça a importância de redobrar os cuidados com a higiene para evitar novas contaminações.
Conforme a prefeitura, apesar de poder acometer adultos, a doença viral é mais comum em crianças, especialmente no ambiente escolar e em creches, onde sua transmissão pode ser mais rápida.
A síndrome é causada, na maioria das vezes, pelos vírus Enterovirus 71 e Coxsackievirus A16. Seu nome deriva das lesões características que surgem nas mãos, pés e boca. Normalmente, a doença não apresenta gravidade, mas é altamente contagiosa.
A infecção pode ocorrer por contato direto ou indireto com secreções respiratórias, fezes, alimentos e objetos contaminados. O vírus pode permanecer nas fezes por até oito semanas após a recuperação, possibilitando a transmissão mesmo depois da melhora dos sintomas, que incluem febre, erupções cutâneas nas mãos, pés e nádegas, úlceras na boca e, em alguns casos, lesões bolhosas pelo corpo. Também podem ocorrer mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. O período de incubação varia de três a seis dias e a doença costuma se resolver sozinha. A complicação mais frequente é a desidratação, causada pela dor ao engolir.
O diagnóstico é clínico, baseado nos sinais e sintomas. O tratamento é sintomático, com uso de analgésicos e antitérmicos para aliviar o desconforto.
A prefeitura orienta que, diante de qualquer suspeita, pais e responsáveis procurem atendimento médico e mantenham crianças afastadas das atividades coletivas até liberação profissional. A Unidade Sentinela, localizada na UBS Cícero Gomes, é o ponto de referência para atendimento de casos suspeitos na cidade.